No final de 1998, as crianças começaram a chegar para assistir aos ensaios de grupos musicais que aconteciam numa casa na saída da Favela Monte Azul.
Logo estavam dançando, cantando e querendo tocar. Como não tinham instrumentos, passaram a trazer sucatas que faziam “barulho bom”, foi aí que começaram a aprender música, dança e cidadania.
No início só gostavam de rap, mas agora, conhecem, curtem e tocam blues, maracatu, maculelê, forró e chorinho.
O grupo cresceu. Hoje não são só da Favela Monte Azul, vem gente dos bairros vizinhos, de outras camadas sociais, meninos e meninas que fazem da arte um exercício de cidadania.
Os shows transcendem os limites dos palcos, a platéia reage e entra na dança.
Já tocaram com Pedro Luís e a Parede, o Rappa, Gabriel o Pensador, Cidade Negra, Sandy e Jr, Theo Werneck, Arleno Farias, Maria Alcina e Leci Brandão.
Agora querem levar essa experiência a cada canto do mundo. E que um número, cada vez maior, de pessoas revele seus talentos artísticos e culturais a partir desse exemplo.